Antes de mais parabéns ao Futebol Clube do Porto pela conquista do seu 22º campeonato nacional. O final de um campeonato é sempre carregado de emoções para todos os adeptos de futebol. A tristeza de uns contrasta com a alegria de outros. Se por um lado há quem chore a descida de divisão ou a não conquista do campeonato, por outro há a euforia dos que conseguem a manutenção ou são sagrados campeões. Seria um erro pensar que os jogadores são imunes a todas estas emoções. É obviamente lícito e forçoso permitir aos jogadores festejarem uma conquista que em primeira-mão é sua. Contudo, é igualmente impreterível regrar os festejos, principalmente quando a equipa está envolvida noutras competições. O álcool é questão fundamental. A ingestão de bebidas alcoólicas em excesso provoca alterações cardiovasculares, termoreguladoras (níveis de hidratação) e neuromusculares no organismo do jogador, pelo que a sua performance será prejudicada particularmente em determinados aspectos. O seu tempo de reacção, o controlo fino de movimentos bem como a capacidade de percepção e juízo serão menores; menor capacidade de resistência. Outro aspecto importantíssimo é que a intoxicação pelo álcool modifica as escolhas alimentares do atleta, frequentemente diminuindo a ingestão e assimilação dos hidratos de carbono, numa altura em que a restauração dos níveis de glicogénio devia ser uma prioridade.
Temos o exemplo do Sport Lisboa e Benfica que na época 2004/2005 conquistou o campeonato nacional e esteve presente na final da Taça de Portugal. Após onze anos o Benfica conquistava novamente o título e a euforia era generalizada. Na semana entre a conquista do campeonato e a final da Taça muitos dos jogadores da equipa foram notícia em jornais e revistas, vistos nas discotecas de Lisboa, com alguns excessos. O Benfica perdeu a final da Taça com uma equipa teoricamente inferior, o Setubal.
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